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16 de Abril de 2024

Suzane von Richthofen vai cumprir pena no semiaberto em Tremembé

Ela é condenada a 39 anos de prisão por mandar matar os pais em 2002. Decisão é da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no interior de SP

Publicado por Fernanda Favorito
há 10 anos

Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por mandar matar os pais em 2002 na capital paulista, vai cumprir em regime semiaberto o restante da pena pelo crime. A decisão é da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no interior de São Paulo. Além dela, os irmãos Cravinhos, os outros dois condenados pelo crime, já tiveram a progressão de regime concedida pela Justiça em fevereiro de 2013. A informação foi confirmada pelo Ministério Público, que vai recorrer da decisão.

A decisão que passa Suzane do regime fechado para o semiaberto é da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté, que atendeu o pedido para progressão de regime feito pela defesa dela. Desde 2009, os defensores de Suzane tentavam na Justiça a progressão para ela, mas sempre tiveram solicitações negadas por diversos tribunais. Suzane von Richthofen, de 30 anos, cumpre pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P2 feminina de Tremembé, no interior de São Paulo. O presídio abriga outras detentas que participaram de casos com grande repercussão na mídia como Elize Matsunaga e Anna Carolina Jatobá.

Na época do crime, em 2002, Daniel Cravinhos era namorado de Suzane, com quem planejou o assassinato dos pais dela. O crime aconteceu na casa da família de Suzane, na zona sul de São Paulo. Manfred e Marísia Richthofen eram contra o namoro da filha Suzane com Daniel Cravinhos.

Os detentos em regime semiaberto têm direito a cinco saídas temporárias no ano - Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dias das Crianças e Natal e Ano Novo. Suzane não deve ser beneficiada na próxima saída temporária, já que por regra precisaria ficar pelo menos 40 dias em observação. Mesmo no regime, todas os benefícios de saídas temporárias devem ser autorizados pela Justiça próximo à data. Em caso de mau comportamento, o benefício pode ser suspenso.

O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, foi procurado pelo G1, mas não comentou o caso. Ele afirmou que aguarda ter a notificação da Justiça para se pronunciar sobre a decisão

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34 Comentários

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Não raro, esqueço que o JusBrasil é um site utilizado por operadores do direito, em especial os colegas advogados.
Creio ser meu pecado venial. Pois, ao ler comentários pedindo pena de morte e embargos à concessão de um direito subjetivo aos condenados, então siga-se à lei!
Fica difícil acreditar que pessoas conhecedoras da lei façam certos comentários que deveriam ser restritos à mídia e à população sedenta de sangue!
Como criminalista, tenho orgulho de pedir a aplicação da lei enquanto a multidão pede a barbárie. continuar lendo

A Lei está errada. Tenho que apoiar o ERRADO? continuar lendo

Ótimo comentário! continuar lendo

Quem cria as leis? Nossos 'EXCELENTES' deputados e senadores. Representantes da sociedade? Duvido! No máximo representantes deles mesmos ou de outros interesses alheios à nossa sociedade.
Acredito que matar ou mandar matar pai e mãe por motivo torpe não deveria nunca ser perdoado. Aliás, matar ou mandar matar pai e mãe não deveria nunca ser perdoado por qualquer motivo ou lei que seja. Fica muito fácil fazer a bobagem e depois se 'arrepender'. Muito fácil! Temos de aprender a não fazer as bobagens! Isto tem de ser ensinado desde cedo! Melhor ensinar do que corrigir!
Esta senhora volta à nossa sociedade. Mas graças a Deus somos nós que escolhemos nossos amigos e as pessoas com quem convivemos! Já que a nossa lei, extremamente falha possibilita isto, que ela prossiga sua vida de forma digna e principalmente construtiva para a sociedade. continuar lendo

Nada mais do que justo uma vez que a presente juíza atentou-se somente para a lei e não cedeu à pressão da população no sentido de que Suzane e os demais permanecessem na cadeia como forma de "pagarem por seus pecados". Para a maioria, a justiça seria feita de duas formas: ou aplicando a pena de morte ou que o "criminoso" passe o resto de sua vida na cadeia, o que obviamente não será a solução para os males advindos dos crimes que ocorrem no país. Creio que ela preencheu os requisitos para a concessão do benefício não havendo óbice para o pleito. Vamos nos apegar a lei e não pela sede de justiça, por favor. continuar lendo

É claro que a solução é soltar todos os bandidos e criminosos e esperar que eles se arrependam do que fizeram. continuar lendo

Eu estava aqui pensando.......Com quem ela passará o dia das mães e o dia dos pais quando estiver usufruindo da decisão! continuar lendo

Com dinheiro, já basta. Na miséria é que não vai ficar. continuar lendo

A lógica do crime é contrária à tua. Conheci um criminoso que aproveitou a saidinha do dia das mães e foi assassinar um outro sujeito. Dai que mataram ele nos braços da mãe.

Para o bandido, mãe, pai, irmão, trabalho etc não tem o valor que as pessoas não bandidas tem. A lógica deles é totalmente diferente.

Veja a minha, deixei de cometer muitos erros em minha vida e até mesmo me privei de alguns prazeres por saber que não agradaria meus pais. Ora, a fidelidade se pratica na ausência, pois a presença inibe. É o que digo ao meu filho, se estou presente ele não faz certas coisas por medo, pois sabe que reprovo, se estou ausente é quando ele se sente livre pra fazer o que acha certo e decide se me obedece ou não, se guarda meu mandamentos ou não.

Assista um vídeo no youtube de animais caçando e quando um leão ou hiena despedaçar um filhote de uma presa você entenderá a lógica do marginal, o animal pelo instinto, o marginal por crueldade. continuar lendo

Parabéns à todos aqueles que, diretamente ou indiretamente, participaram da homologação à abertura da "CAÇA AOS PAIS". Aconselho a todos a dormirem de porta trancada e de preferencia com tramelas. continuar lendo

Penso e tão somente penso que a consciência de um é tão torpe quanto a de outro. Digo isso começando do legislativo que elabora leis, beneplácito com o crime. continuar lendo